Uma ejeção de massa coronal atingiu a Terra nesta sexta-feira, causando uma tempestade geomagnética G4, mais severa do que o esperado pelos especialistas. Durante a semana, várias erupções solares foram registradas, com destaque para duas explosões nos dias 24, 25 e 26. Os meteorologistas previam uma tempestade para o dia 28, porém a intensidade surpreendeu. Os modelos de previsão estimavam uma velocidade do vento solar de 400 km/s, mas a velocidade real atingiu 500 km/s.

A tempestade foi capaz de produzir auroras, porém não foram visíveis devido ao horário diurno. O fluxo de vento solar já diminuiu e o evento foi reclassificado para a classe G1, mas novas tempestades geomagnéticas podem ocorrer no sábado, de acordo com previsões da NASA. A mancha solar gigante que causou a tempestade histórica em maio completou mais uma volta no Sol, sendo renomeada para AR3697. A estrutura está reaparecendo após completar sua viagem no lado oposto da estrela, e alguns cientistas a apelidaram de "Região Gannon" em homenagem à Dra. Jennifer Gannon, importante pesquisadora falecida uma semana antes da tempestade de maio.