O ministro de Governo da Bolívia, Eduardo Del Castillo, revelou que o general Juan José Zúñiga teria ordenado que os militares atirassem contra manifestantes próximos ao Palácio Quemado e à Casa Grande. Segundo Del Castillo, um subordinado se recusou a obedecer a ordem de Zúñiga, evitando uma possível tragédia com a população boliviana.
Del Castillo ainda afirmou que a tentativa de golpe liderada por Zúñiga estava sendo planejada desde maio e que o general chegou a dar cursos para ensinar como operar tanques em áreas urbanas. O ministro destacou que a insurgência contava com a participação de militares da reserva, militares em serviço e civis.
O presidente Luis Arce informou que 14 civis foram baleados por soldados durante os protestos. Del Castillo ressaltou que, se a ordem de Zúñiga tivesse sido acatada, o número de vítimas poderia ter sido muito maior.
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