O exército israelense informou que uma "pausa local e tática da atividade militar para fins humanitários" será realizada em Gaza, entre 8h e 19h, ao longo de uma rota estratégica a partir do ponto de passagem de Kerem Shalom.
O anúncio gerou reações políticas intensas, com ministros radicais criticando a medida e o exército israelense defendendo que não significa o fim dos combates no sul de Gaza, nem mudanças na entrada de ajuda humanitária.
A situação delicada do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, é evidenciada pela reação explosiva ao anúncio, com desafios para alcançar objetivos de desmantelar o Hamas e garantir apoio político para se manter no poder.
Agências humanitárias ainda precisam acertar detalhes com o exército israelense para garantir a eficiência na entrega de ajuda. O diretor do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas em Gaza ressaltou que a pausa não resolve questões de insegurança e criminalidade na região, considerada a mais perigosa para a movimentação de ajuda humanitária.
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