O Antonov An-22, avião quadrimotor turboélice que fez seu voo inaugural em fevereiro de 1965, após quase 5 anos de desenvolvimento do projeto, vai ser retirado da frota das Forças Aeroespaciais Russas (RuAF) e ganhar seu merecido descanso ainda em 2024.
A confirmação da aposentadoria da gigantesca aeronave, que já foi considerada a maior do mundo e, até hoje, detém o rótulo de maior avião turboélice do planeta, foi confirmada à imprensa local pelo tenente-general Vladimir Benediktov.
O militar revelou que das 67 aeronaves produzidas, 60 prestavam serviços às forças do país inicialmente, mas, nos dias de hoje, apenas quatro dos gigantescos aviões continuavam em operação. Até o fim de 2024, todos permanecerão para sempre em solo.
O Antonov An-22 impressiona à primeira vista, especialmente se estiver próximo de outras aeronaves. Afinal, o maior avião turboélice do mundo é superlativo em todas as dimensões e especificações.
De acordo com a fabricante Antonov, o An-22 mede 57,84 metros de comprimento (33 metros só para carga), 12,54 m de altura e pesa 114 toneladas. Além disso, a aeronave tem 64,40 metros de envergadura da asa e 345 metros de área de asa.
O quadrimotor de asa alta tem quatro propulsores Kuznetsov NK-12MA, todos com hélices contra rotativas, que podem impulsionar a aeronave a uma velocidade de cruzeiro de 640 km/h. A autonomia de voo máxima é de 10.950 quilômetros, mas acaba reduzida para cerca de 5.000 km quando ele está com o peso máximo em voo (250 toneladas).
O maior avião turboélice do mundo tem capacidade para transportar entre 28 e 30 passageiros na cabine atrás do cockpit, além de mais uma tripulação composta por 5 ou 6 profissionais — 2 ou 3 pilotos, 1 operador de rádio e 1 engenheiro de voo.
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