A segunda edição do Web Summit Rio, conferência de tecnologia realizada na capital fluminense, decidiu dar destaque para palestras em inglês, mesmo após mudar o foco para atrações nacionais. Isso gerou críticas de que o evento estava se tornando excludente, chegando ao ponto de repreender um palestrante por falar português durante sua apresentação.
A organização, liderada por portugueses e irlandeses, manteve a preferência pelo inglês, apesar de algumas exceções. Na primeira edição, os participantes já haviam reclamado da exclusividade do idioma em território nacional. Mesmo com a mudança de foco para soluções locais, o evento atraiu um recorde de mais de 34 mil pessoas.
No entanto, o debate se concentrou em estratégias de inteligência artificial e produtos locais, como a nuvem do Magalu. Enquanto isso, o Web Summit em Dubai conseguiu atrair nomes internacionais de peso, como executivos da Microsoft e Qualcomm. No Rio, os destaques foram para o mercado de criptomoedas e blockchain, temas que perderam espaço para a inteligência artificial.
Entre em contato para assuntos comercias, clique aqui.