O Reino Unido é o segundo país com mais ganhadores do Prêmio Nobel e abriga quatro das 10 melhores universidades do mundo, segundo o ranking QS World. As instituições de ensino superior britânicas se orgulham de ter formado líderes de 58 países, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

A qualidade do ensino, a reputação acadêmica e o prestígio dos cursos atraem milhares de estudantes estrangeiros anualmente, que competem com os locais por vagas e pagam mensalidades mais altas. No entanto, as estatísticas mostram que o país está perdendo atratividade devido ao alto custo dos cursos, agravado pelo Brexit, alta da inflação e restrições do governo de Rishi Sunak.

As mudanças nos vistos de estudante têm limitado benefícios como as condições de trabalho pós-graduação e a possibilidade de trazer a família. Os estudantes formados podem permanecer no país por dois anos (três para doutorados) para trabalhar, mas não podem mais solicitar visto para familiares dependentes, como filhos menores, cônjuges ou pais idosos.

Enquanto os estudantes britânicos pagam no máximo R$ 63,5 mil por ano em taxas, os estrangeiros podem ter que desembolsar até R$ 268 mil. Esses fatores têm impactado a decisão de estudantes estrangeiros em escolher o Reino Unido como destino para seus estudos.