A partir de hoje, a nova alíquota do imposto de importação para carros eletrificados passou a valer no Brasil. Isso significa que modelos populares como o BYD Dolphin Mini e o GWM Haval H6 ficarão mais caros, a menos que as marcas decidam não repassar o aumento para os consumidores.
O imposto sobre carros eletrificados importados, que estava zerado desde 2016, voltou a ser cobrado a partir de 1º de janeiro de 2024, por determinação do Governo Federal. As alíquotas iniciais são de 10% para carros elétricos puros (BEVs) e 12% para híbridos tradicionais (HEVs) e plug-ins (PHEVs).
A partir de hoje, as novas alíquotas dobraram em relação ao que era praticado até o final de junho. Carros elétricos puros terão uma taxa de 18%, híbridos plug-in serão taxados em 20% e híbridos convencionais terão um imposto de 25% na importação. Essas alíquotas serão aumentadas gradualmente até atingirem 35% em todas as categorias, em julho de 2026.
O presidente da Anfavea e o principal executivo da ABVE discordaram sobre a questão dos impostos. Enquanto a Anfavea tentou antecipar o teto de 35% da alíquota para 2024, visando conter a "invasão chinesa" no mercado brasileiro, a ABVE argumentou que essa medida pode prejudicar o crescimento do mercado de veículos elétricos, que é crucial para a descarbonização do país.
Entre em contato para assuntos comercias, clique aqui.