Maria Teresa Benito Orihuela, de 66 anos, faleceu na última sexta-feira, 3, depois de ter os aparelhos que a ajudavam a respirar desligados, conforme decisão judicial. Ela era administradora e sofria de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença neurológica degenerativa e sem cura.
Um médico da seguradora pública de saúde do Peru concordou em realizar o procedimento, após doze profissionais se recusarem a cumprir a ordem judicial. A mulher foi sedada antes do desligamento do respirador.
Maria respirava por meio de traqueostomia conectada a um ventilador mecânico e se comunicava por meio de um aparelho que lia o movimento dos olhos. Nos últimos meses, contraiu conjuntivite, comprometendo sua visão e colocando em risco sua única forma de comunicação.
A advogada da família afirmou que Maria morreu cercada pelo amor dos filhos e em paz, de acordo com sua vontade. O caso gerou debate sobre o direito à morte digna no país, mas não deve ser confundido com eutanásia, pois trata-se de uma decisão de não prosseguir com o tratamento, permitindo a progressão da doença.
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