A 89ª Vara do Trabalho de São Paulo concedeu uma liminar nesta segunda-feira (6) obrigando a Record a recontratar o jornalista Arnaldo Duran, que foi desligado da emissora no fim do ano passado. Segundo a juíza Daniela Mori, a Record discriminou Duran ao dispensá-lo, alegando que ele foi demitido por ter uma doença rara, a ataxia espinocerebelar do tipo 3.

Duran, diagnosticado com essa doença em 2016, que é degenerativa e afeta o sistema nervoso, afirmou em entrevistas que quase perdeu a fala, mas conseguiu recuperá-la com tratamento e orações. A decisão judicial determina a reintegração do jornalista em 48 horas, juntamente com o restabelecimento do seu plano de saúde, sob pena de multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento pela Record.

A juíza considerou que a emissora demonstrou desprezo por Arnaldo Duran e ressaltou a robustez da documentação nos autos do processo.