As companhias aéreas estão enfrentando dificuldades devido à escassez de poltronas de aeronaves, o que está impactando os planos de reforma dos interiores das cabines e o lançamento de novos aviões modernizados. A falta de assentos, especialmente os de primeira classe e executiva, é crucial para atrair passageiros, mas a produção está sendo atrasada por regras mais rígidas de certificação e escassez de mão de obra decorrente da pandemia.

Esses problemas na cadeia de suprimentos surgem em um momento em que as companhias aéreas buscam apresentar novas cabines durante a recuperação pós-pandemia. A Lufthansa, por exemplo, teve atrasos significativos em um investimento de 2,5 bilhões de euros para novas cabines de voos de longa distância devido a questões na cadeia de suprimentos.

Programas de reforma de diversas companhias aéreas, como o da Emirates no valor de US$ 2 bilhões, têm aumentado a demanda por poltronas, impactando os fornecedores. A fabricante francesa de motores de jatos Safran relatou uma queda de 25% nas entregas de classe executiva no primeiro trimestre devido a atrasos nas remessas, que foram adiadas para o segundo trimestre.