A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) decidiu cortar o número de postos e cidades visitadas em sua pesquisa semanal de preços dos combustíveis, alegando falta de recursos após corte no orçamento. A pesquisa é realizada semanalmente para acompanhar a evolução dos preços da gasolina, diesel, etanol, botijão de gás e GNV (gás natural veicular) em todo o país, sendo utilizada para identificar possíveis fraudes e crimes contra a concorrência.
Em comunicado divulgado, a ANP informou que assinou um aditivo contratual com a empresa responsável pela coleta, resultando na redução do número de cidades visitadas de 459 para 358. Além disso, o número de postos pesquisados será reduzido de 10.920 para 6.255, representando uma diminuição de 43%.
A agência explicou que a decisão de cortar algumas localidades da pesquisa levou em consideração critérios específicos, visando minimizar os impactos negativos decorrentes da redução das unidades amostrais e localidades pesquisadas. As capitais foram mantidas na pesquisa, enquanto nos demais locais o corte considerou os volumes de venda dos combustíveis, buscando manter a representatividade da coleta. O contrato prevê um restabelecimento parcial da pesquisa em 2025, com 417 cidades e 8.988 coletas.
A possibilidade de redução da pesquisa já havia sido mencionada pelo diretor-geral da ANP anteriormente.
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